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Participação de banda neo-nazista em festival de Macaé/RJ provoca polêmica na internet

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 03/06/2009

No final de abril o festival Skincore foi divulgado para acontecer sábado, dia 06/06, com a participação da banda skinhead e supostamente neo-nazista Endstufe entre outras brasileiras e com ingressos sendo vendidos por R$ 30.00. O evento despertou manifestações de representantes de diferentes segmentos sociais por convidar bandas supostamente nazistas que fariam apologia à discriminação.

Devido à má repercussão da vinda da banda ao Brasil, em maio a divulgação do evento foi alterada para ser uma “festa somente para convidados” e finalmente dia 28/05 a organização do evento divulgou o cancelamento do festival. Porém, fontes afirmam que o cancelamento pode ser uma fraude, apenas para abafar a polêmica. Esta afirmação está baseada nos fatos deste cancelamento ter sido anunciado no Orkut e no Blog oficial do evento, mas nenhuma das bandas envolvidas nem o site oficial do evento confirmam este cancelamento.

Só podemos manifestar aqui nossa aversão a qualquer tipo de manifestação racista, fascista e de qualquer espécie discriminatória.

Leia mais:

http://anarcopunk.org/antifa/wp-content/uploads/2009/05/dossie-contra-a-banda-nazi-endstufe.pdf

http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/rio/mat/2009/05/23/banda-alema-em-festival-de-musica-causa-polemica-provoca-boicote-756002706.asp

http://oglobo. globo.com/ rio/mat/2009/ 05/26/festa- que-teria- participacao- de-banda- acusada-de- ser-nazista- cancelada- 756043858. asp

http://www.youtube.com/watch?v=80_OtmVtv4Y&eurl=http%3A%2F%2Fanarcopunk.org%2Fantifa%2F&feature=player_embedded

http://intertvonline.globo.com/rj/noticias.php?id=2394

Fonte: anarcopunk.org/antifa

Entrevista ao blog “Cultura Punk”

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 31/05/2009

Esse fim-de-semana recebi o contato do pessoal do blog Cultura Punk, e navegando por lá encontrei uma entrevista muito legal, achei importante trazê-la para vocês.

Recomendo também o blog Cultura Punk, muito interessante, inteligente e esclarecedor. Para quem quer conhecer e desmistificar o movimento, múltiplas fontes são sempre bem-vindas!

Enjoy:

Mídia x Punks

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 26/05/2009

Para nos ajudar a entender um pouco de porque a mídia ainda trata o movimento punk relacionando-o à violência, segue abaixo um trecho da entrevista concedida por Craig O’hara, autor do livro “A Filosofia do Punk – Mais que Barulho” ao site Dropmusic:

A Filosofia do Punk - Craig O'Hara

A Filosofia do Punk - Craig O'Hara

Por que um movimento que, segundo seu livro, está ligado à luta pelos direitos das mulheres, dos gays e é contrário a qualquer tipo de racismo é tido por boa parte da mídia como racista, violento e homofóbico? O que causa esta confusão? O movimento punk é violento?


CO: Eu não penso o punk como um movimento violento. Talvez o visual diferente, a música rápida e alta, a raiva e o sarcasmo das letras e a honestidade nua e crua do punk sejam coisas com as quais a mídia do `politicamente correto` tenha dificuldade em lidar. O punk nunca foi um lugar para pessoas bem comportadas e de moral puritana. Se você pega uma postura radicalmente contrária ao governo, aos racistas, aos policiais, às autoridades em geral, soma isso à ácida crítica que os punks fazem à maçante cultura pop e coloca ainda a volúpia da mídia em retratar o movimento como algo raivoso e assustador, pode ser que isso cause a errada impressão de que nós sejamos violentos. Para aqueles que, de certa forma, defendem a cultura de massa e o status quo que nos empurram goela abaixo, os punks, com a sua honestidade e a sua rejeição às autoridades, representam certamente uma ameaça.

Leia aqui a entrevista na ítegra.

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Publicidade do Blogzine

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 24/05/2009

Blogzine Recomenda

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 24/05/2009

Galera, gostaria de recomendar um documentário para os que ficaram interessados pelo movimento e gostariam de ter outra experiência além do nosso blog. Uma ótima dica é começar pelo DVD “Botinada”, dirigido pelo Gastão Moreira, ex-apresentador da MTV e produzido pelo Clemente, vocalista da banda Inocentes, uma das primeiras bandas punks do Brasil.

Botinada

Gastão demorou cerca de 5 anos para terminar este DVD, e conseguiu arquivos incríveis, que qualquer um desacreditaria. Possui então um arquivos histórico riquíssimo pra contar a história do movimento punk no Brasil desde quando ainda nem era mesmo punk (como chamarem o grupo “Made in Brazil” de primeira banda punk brasileira, afeee), pra ser mais preciso, de 1976 a 1984. Pra contar essa história, o documentário conta com entrevistas dos principais participantes do movimento naquela época, em sua maioria integrantes de bandas e jornalistas, e conta também o paradeiro deles hoje. Entre os entrevistados, alguns conhecidos do público como Clemente, vocalista da banda Inocentes, João Gordo dos Ratos de Porão, Supla, e outros menos conhecidos do grande público mas não menos importantes, como o Ariel dos Restos de Nada (e muitas outras) e Redson do Cólera, entre muitos outros.

O documentário não conta só a história da origem do movimento punk no Brasil, mas é também um registro histórico que nos ajuda a esclarecer como surgiu o boom de bandas de rock dos anos 80, como Ira!, Titãs, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, RPM e muitas outras. Acreditem ou não, se não fosse o punk estas bandas provavelmente jamais existiriam.

Abaixo, um pedacinho do filme para ficarem com água na boca:

Lenha da Fogueira

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 20/05/2009

Pegando o gancho da polêmica “Mídia x Punks”, hoje estava lendo a revista Marie Claire deste mês, gentilmente cedida por nossa amiga Geanne por causa de uma reportagem sobre uma nova tribo vertente dos punks, os Steampunks, inclusive muito interessante. Eles surgiram no final dos anos 80, tentando resgatar um pouco do estilo vitoriano, vestindo-se como na Inglaterra do século 19, com direito a cartolas, bigodes e espartilhos. Segundo G.D. Falksen, estudioso do novo movimento, “todos veneram os símbolos do poder do Império Britânico, mas isso não significa que aceitem o racismo e o colonialismo. Esse é um movimento mais social do que político”. Até aí tudo bem… o problema foi quando a revista tentou explicar o nome Steampunks: “Steam” significa vapor em inglês, com referência aos motores à vapor da época que se inspiram. “E por que punk – dizia o repórter – se a palavra nos lembra agressão ou mau comportamento? “ Acho que não preciso nem dizer aqui a resposta, se o principal mesmo está na pergunta.

Devemos considerar agora, claro, quem escreveu e para quem, e lembrar que esta revista é destinada a mulheres de classe A que pagam facilmente em um blazer R$ 4.210 ou em um cardigã R$ 1.580 (exemplos tirados da própria revista na seção “Moda”). Devemos considerar também que estas são as pessoas que mais estão distantes do movimento e sua luta, considerando a origem e ideologia punks. Aqui, não cabe nem contestar a opinião do jornalista que faz a associação do movimento à violência sem sequer hesitar, analisar, afinal ficou claro em apenas uma frase sua opinião.

Isto nos mostra que os punks tem ainda muito pelo que lutar. E mostrar à sociedade (seja ela A, B, C, D, E…) que não são apenas “agressão e mau comportamento”, mas sim pessoas concientes da real situação da maioria da população que sequer recebem o salário mínimo mensal para o sustento da família. Situação que só favorece a burguesia, que na maioria das vezes são os próprios maridos das leitoras desta revista, detentores de mão-de-obra exploradora e semi-escrava, que fazem nosso país como é: muito para poucos e muito pouco para muitos.

Vote na enquete: “Como você acha que a mídia mostra os punks?” no post abaixo e saiba qual a opinião dos nossos leitores.

Mostra “Tribos Urbanadas” no CCBB-SP

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 14/05/2009

Para quem está acompanhando nosso blog e interessado em conhecer mais sobre sobre a cena, não pode perder essa.

O CCBB-SP está com uma mostra de filmes e documentários incríveis chamado “Tribos Urbanas no Cinema”. A mostra começou ontem e deve ir até 31/05 exibindo clássicos como “Quase Famosos” de Willian Miller, “A Festa Nunca Termina” de Michael Winterbottom e “Até que a Vida nos Separe”, de José Zaragoza, além dos incríveis documentários (que particularmente nos interessa  mais) sobre Joe Strummer (Joe Strummer: o Futuro Está para ser escrito, de Julien Temple – veja matéria da Folha sobre a exibição no post anterior), New Yord Dolls (New York Doll, de Whiyeley), Rolling Stones (Stoned, A História Secreta dos Rolling Stones). Vale apena ainda dar uma conferida em “HYPE!” de Doug Pray sobre a cena grunge de Seattle, “Doqtown and Z-Boyz – Onde tudo começou” de Stacy Peralta sobre a origem do skate e “Control” de Anton Corbijin, sobre a vida de Ian Curtis, ex-vocalista do Joy Division.

Filmes incríveis para todas tribos, com preço justo a R$ 2.00 para estudantes, e em vários horários, tenho certeza que você consegue assirtir pelo menos um!

Veja Sinopses

Veja Programação

Site CCBB-SP

Documentário narra histórias de Joe Strummer, ex-Clash

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 14/05/2009

THIAGO NEY

da Folha de São Paulo

No início dos anos 90, Michael Hutchence (1960-1997), então vocalista do INXS, e Joe Strummer (1952-2002), então ex-vocalista do Clash, estavam em um clube londrino quando um grupo de garotas se aproximou.

Foram todas para cima de Hutchence. Após um tempo, o galã desvencilhou-se das fãs, mas se sentiu mal por Strummer ter sido ignorado. Este voltou-se para Hutchence: “Não se preocupe comigo. Sou apenas o porta-voz de uma geração”.

strummer
Joe Strummer, ex-vocalista da banda punk The Clash, é tema de documentário de Julien Temple

Quem conta a história é o cineasta Julien Temple, que foi amigo íntimo do vocalista do Clash e dirigiu “Joe Strummer: O Futuro Está para Ser Escrito”, documentário agudo que está na mostra Tribos Urbanas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de São Paulo.

Por meio de entrevistas com pessoas ligadas a Strummer e com gente como Johnny Depp, Martin Scorsese e Bono, Temple procura decodificar o guitarrista, letrista e vocalista de uma das bandas mais atuantes e engajadas do rock –quando engajamento era algo mais do que cantar “Minha Alma” no programa do Luciano Huck.

A partir de referências sociais e políticas em músicas como “Tommy Gun” e “Spanish Bombs”, Strummer foi chamado de “porta-voz de uma geração”. Segundo Temple, 55, ele lidava com a expressão de uma maneira ambígua:

“Joe encarava isso com humor. Ele usou sua posição como pessoa pública de uma forma responsável. Realmente acreditava que podemos mudar o mundo positivamente. Por outro lado, ele acabou com o Clash porque não queria ser um rock star, muito menos porta-voz de alguém”.

Pistols ou Clash?

Temple e Strummer se conheceram em 1976, logo após a formação do Clash. Fascinado por rock and roll, o cineasta passou a filmar bandas da cena punk londrina, principalmente o Clash e os Sex Pistols.

Até que Strummer disse a Temple: ou eles ou nós. E Temple escolheu eles. “Eu já havia colhido um material extenso dos Pistols, não poderia jogar aquilo fora. Então tive que me afastar do Clash.”

Diretor e roqueiro ficaram afastados até os anos 90. “Joe se casou com uma amiga de escola de minha mulher. Certo dia, essa amiga vai almoçar em casa e eu dei de cara com Joe.”

Nos últimos anos, Strummer aproximou-se de Temple. Viraram bons amigos. “Ele se tornou pai, estava mais calmo. Mas não é fácil fazer um filme sobre um amigo.”

Julien Temple tem na bagagem alguns filmes de ficção (como “Bullet”, de 1996), mas são os filmes sobre pop e rock que dominam seu currículo, como “The Great Rock and Roll Swindle”, sobre o Sex Pistols, e “Glastonbury”, sobre o festival homônimo inglês.

“Não faço filmes estritamente sobre música. O objetivo é enxergar alguns aspectos que existem dentro da música. Não são documentários de rock; estão mais para longas de história social”, conta. “Cresci ouvindo Kinks e Stones, e eles me fizeram ver o mundo de forma diferente daquela que eu via na escola. Foi algo libertador.”

link da matéria: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u565089.shtml

Agenda da Semana

Posted in Uncategorized by Adina Almeida on 08/05/2009

Enfim sexta-feira! O dia mais esperado da semana: para alguns, descanso; para outros, farra! =)

E hoje tem tributo ao Holly Tree com Razorblades, Fox Hound, The Dods e convidados no Hangar. Aqui vai o flyer:

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E quarta-feira tem punk-rock das antigas no Studio SP com o show dos Inocentes às 23h no projeto Baile Punk. A casa fica na Rua Augusta, 591 e a entrada custa R$ 20.00 (desconto com nome da lista).

Pra sentir o gostinho:

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Para quem quer uma boa dica, mas sem pagar nada, vai a sugestão do monólogo “O Copo de Leite”, Direção de Luiz Cherubini com Sandra Vargas. A peça é dirigida ao público jovem, em que uma adolescente vive conflitos com sua mãe. Vale a pena e é de graça. No Centro Cultura São Paulo – Sala Adoniran Barbosa – R. Vergueiro, 1000 – Liberdade. Terças e Quartas às 19h30 (retirar ingresso com duas horas de antecedência).

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BOA DIVERSÃO!!!

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